quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Convite de Lançamento


A Fundação Educacional de Divinópolis-MG (FUNEDI/UEMG) e a Editora Crisálida convidam a todos para o lançamento de três livros publicados em parceria (FUNEDI/Crisálida):
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História e memória do Centro-Oeste mineiro: perspectivas, organizado por Batistina Maria Corgozinho, Leandro Pena Catão e Mateus Henrique de Faria, é uma reunião de produzidos a partir do II Seminário História e Memória do Centro-Oeste Mineiro - cidade, memória e cultura, organizado pela FUNEDI, com o objetivo de sedimentar e sistematizar abordagens sobre a história regional. No Brasil, parte do trabalho de preservação, recuperação e narração da memória ficou a cargo de memorialistas. As reflexões em curso nas ciências humanas e sociais sobre a história local e regional valorizam esse campo de pesquisa e têm contribuído para que o 'dever de memória' seja objeto de estudos de um 'trabalho de memória'.
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Cidadania, memória e patrimônio: as dimensões do museu no cenário atual, organizado por Flávia Lemos Mota, João Ricardo Pires e Leandro Catão, reúne textos que procuram debater sobre o papel da memória e dos museus na sociedade do início do século XXI, estabelecendo um diálogo fecundo entre diferentes setores da sociedade e da cidade.
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Educação, cultura e organizações sociais: ensaios interdisciplinares, organizado por Alexandre Simões e Leandro Catão, cuja coletânea de artigos é fruto de uma 'inquietude' que ultrapassa a circunstância local para se aliar àquilo que nela há de global. Constitui um esforço no sentido de pensar, analisar e observar não só as inquietações intelectuais dos autores, mas a possibilidade de quebrar barreiras epistemológicas, o cruzamento de fronteiras tradicionalmente constituídas desde o século XIX entre as áreas do saber, penetrando em espaços novos, cruzados, entremeados.

O evento será realizado no dia 5 de dezembro de 2009, às 10 hs, na Boutique do Livro (Av. Antônio Olímpio de Morais, 487, Centro, Divinópolis/MG - tel: 37. 3221.8753)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Rainer Maria Rilke, o poeta estrangeiro

O poeta estrangeiro

por Bolívar Torres

O poeta austríaco Rainer Maria Rilke (1875-1926) já era o responsável por algumas das principais obras-primas da língua alemã – como "A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke", "Elegias de Duíno" e "Os sonetos a Orfeu" – quando, nos últimos anos de vida, já residindo na Suíça, resolveu adotar o francês. Depois de burilar o idioma de origem, alcançando o limite da abstração, resolveu partir para um novo desafio.
De seus 400 poemas francófonos, porém, apenas 86 haviam sido vertidos para o português.
O número aumenta agora com a publicação bilíngue de "As janelas, seguidas de poemas em prosa franceses", que traz traduções ainda inéditas no Brasil. Deixados prontos para impressão pelo autor (mas publicados somente em 1927, um ano depois de sua morte) e desconhecidos por aqui, os textos mostram um Rilke tateando em território virgem. Como se, ao chegar ao final de uma obra consagradora, sentisse a necessidade de abraçar outros sons, ritmos e palavras, voltando a assumir os riscos de um iniciante.
– A poética presente aqui passa pelo domínio incompleto de uma língua – explica Guilherme Gontijo Flores, tradutor dos versos da série As janelas. – Os resultados são diferentes dos poemas em alemão, mas não menos interessantes. Toda questão é contrair o que há de estrangeiro dentro da língua. Em outro idioma, ele consegue retomar um estado de encantamento com o mundo, bem próprio de uma criança.
Alma atrás dos objetos
Os 10 poemas do ciclo As janelas juntam-se às traduções de outras duas de suas séries “francesas”: Jardins e As rosas. Todas trazem, como em suas obras alemãs, o mesmo apego ao concreto – o que seu mestre, o escultor Auguste Rodin, chamava de “lição de coisas”. Nada da matéria universal lhe é indiferente. Rilke parte da figura exata de uma janela (objeto de passagem e transição por excelência) e a transforma em um simulacro da fantasia humana – espécie de “moldura viva”, jogo de olhares e projeções entre o que está dentro e fora de sua geometria (quem está fora fantasia e poetifica o que está dentro, e vice-versa).
Paradoxalmente, encontra na concretude absoluta do objeto a sua dose de transcendência.
Em sua Homenagem a Rainer Maria Rilke, o escritor francês Edmond Jaloux lembra o culto que o poeta dedicava aos objetos: “Ele falava deles com um tom singular.
A mínima coisa tocada se transformava, em suas mãos, num talismã, uma maneira de corresponder com qualquer coisa de invisível, a alma escondida atrás da matéria”.
– É como se ele buscasse a alma por trás do objeto – ressalta Flores.
– Ele trabalha com a subjetividade do observador, mas ao mesmo tempo passa o olho para a própria coisa, a figura da janela em si.
O tradutor diz que adotou um processo de “recriação poética”, que seria mais apropriado a uma edição bilíngue.
– A percepção inicial é que, para Rilke, o ritmo e enquadramento das rimas é uma questão fundamental – esclarece. – A métrica não é rigorosa, mas há uma musicalidade, cujo ritmo é marcado pela rima. O mais importante era garantir que esse projeto estético de enquadramento passasse na tradução, alcançasse um equivalente, e que os originais dialogassem com suas traduções, numa tentativa de unir ética e estética.
Já os poemas em prosa reunidos no livro não foram publicados em vida pelo autor. Rilke adotou o formato (popularizado nos século 19 por Baudelaire, poeta que o fascinava) em obras importantes, como "A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke".
– Rilke, em seu “recomeçar” poético em outra língua, também fez incursões no poema em prosa que não atraem apenas pela forma.
Como se não pretendesse ficar em dívidas com a França – avalia Bruno Silva D’Abruzzo, tradutor dos poemas em prosa. – Uma leitura mais pausada desses textos revela alguns temas recorrentes na obra do escritor.
Neles, aparece, por exemplo, a figura do saltimbanco, que inspirara Rilke em sua famosa Quinta elegia, na qual, segundo José Paulo Paes, “versa o tema de um quadro de Picasso, Os saltimbancos, que causara funda impressão em Rilke. Já em Cimetière, encontramos “versos” que nos remetem àqueles que o poeta compôs como seu epitáfio.


(Jornal do Brasil - Domingo, 22 de Novembro de 2009)
acesse a matéria em www.jb.com.br


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

19 de novembro - Dia do Cordelista


Na data de nascimento de Leandro Gomes de Barros (1865-1918), um dos maiores poetas populares do Brasil, comemora-se o Dia do Cordelista. O termo "cordel" deve-se ao barbante (também chamado cordão ou cordel) em que os folhetos ficam dependurados para a venda nas feiras, mercados e praças. A literatura de cordel desenvolveu-se principalmente no nordeste brasileiro, trazida pelos imigrantes portugueses.

A literatura de cordel é reconhecida como uma das mais importantes manifestações culturais brasileiras. Ela ajuda a perpetuar a memória viva do povo, incorporando elementos da literatura oral e da escrita. Em sua rica estrutura de ritmo, métrica e rima, os poemas narrativos em cordel registram as formas populares de falar e pensar sobre temas variados de nossa história e de nossa cultura.

A boa recepção do cordel por parte dos leitores de todas as regiões do país faz dele uma de excelente ferramenta na sala de aula.

A Editora Crisálida já lançou duas antologias de cordel do autor Olegário Alfredo, poeta e capoeirista mineiro, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel: "Folclore em cordel" e "Capoeira em cordel".
As obras podem ser adquiridas através dos sites: www.crisalida.com.br / www.livrariacultura.com.br / www.travessa.com.br / www.martinsfontespaulista.com.br / ou pelo telefone (31) 3222 4956

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

20 de novembro – Dia da Consciência Negra




O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra. [parte deste texto foi extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_Consci%C3%AAncia_Negra]

A EditoraCrisálida apresenta alguns títulos de seu catálogo que, seja histórica ou literariamente, tratam do tema, e podem ser encontrados nos seguintes sítios: www.crisalida.combr / www.livcultura.com.br / www.travessa.com.br / www.martinsfontespaulista.com.br / www.ciadoslivros.com.br / ou pelo telefone (31) 3222 4956

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Editora Dubolsinho


A Crisálida Livraria e Editora está distribuindo a Editora Dubolsinho de livros infanto-juvenis.

A Dubolsinho surgiu em 2000, com o objetivo básico de editar livros de boa qualidade, e com peculiaridades que fazem dela uma editora bastante original, em termos geográficos, sociais e culturais.
Para começar, é constituída por 40 cotistas, residentes em Minas, Rio, São Paulo e até no exterior.
Não tem fins lucrativos, optando por preços baixos, grandes descontos para órgãos públicos e doação de livros a escolas e entidades assistênciais e comunitárias.
Mais ainda: além de publicar autores e ilustradores da casa e convidados, se dedica a descobrir e lançar novos talentos escondidos em cada de nossa terra.
Muitos de seus títulos já foram selecionados pelos seguintes programas de educação: Programa Nacional do Livro Didático-SP, Programa Nacional Biblioteca da Escola, Fundação Nacional de Livro Infantil e Juvenil e pelas Secretarias de Educação de Belo Horizonte e Contagem-MG.

Os títulos da Dubolsinho podem ser adquiridos na loja da Crisálida e do Casulo Entrelivros, em Belo Horizonte, ou através das livrarias virtuais: www.ciadoslivros.com.br /www.martinsfontespaulista.com.br / www.crisalida.com.br

Primavera dos Livros nos jardins do Catete

A Crisálida participa da 15ª Primavera dos Livros acontece de 26 a 29 de novembro, com a Literatura de Cordel como tema, em homenagem ao centenário de nascimento do poeta, compositor e repentista cearense Patativa do Assaré. Dentro da programação haverá palestra e lançamento de livro do cordelista Olegário Alfredo, que tem dois livros publicados pela Crisálida.

O evento é realizado pela Libre-Liga Brasileira de Editoras, com apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, nos jardins do Museu da República, das 10h às 22h. Estão previstos lançamentos, atividades para crianças, uma programação especial para professores e venda de livros com até 50% de desconto, em cerca de 90 estandes, onde os editores estarão presentes para trocar ideias com o público. A entrada é gratuita.

15ª Primavera dos Livros
26 a 29 de novembro de 2009 (dia 26, a partir das 18 horas)
Jardins do Museu da República (Palácio do Catete)
Rua do Catete, 153 - RJ
Das 10h às 22H

Entrada gratuita

www.libre.org.br

Capoeira em cordel


A capoeira é o tema do novo livro da Crisálida. Este livro reúne os textos de 15 folhetos de cordel que têm a capoeira como tema. Debates, pelejas e desafios entre célebres capoeiristas como Mestres Pastinha, Bimba, Nestor Capoeira, Manduca da Praia e outros ganham vida nos versos do cordel, levando o leitor a se familiarizar com o vocabulário das rodas de capoeira.

O autor, Olegário Alfredo (Mestre Gaio), é poeta e capoeirista mineiro, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, autor de mais de 100 títulos de folhetos de cordel; publicou o livro "Folclore em cordel (antologia)".

A literatura de cordel ajuda a perpetuar a memória viva do povo, incorporando elementos da literatura oral e da escrita. Além de representar uma excelente ferramenta paradidática na sala de aula, pela sua importância cultural e rica estrutura de ritmo, métrica e rima, também destaca as formas populares de falar e pensar sobre temas variados da cultura brasileira.


Capoeira em cordel (antologia)

autor: Olegário Alfredo

ISBN:978-85-87961-48-8

Formato: 11 x 16 cm, 128 páginas, brochura

Tema: poesia brasileira; literatura de cordel; capoeira

Preço: R$ 16,00